quarta-feira, 5 de abril de 2017
MARCIANO, NA BAND MINAS NESTE DOMINGO 09 DE ABRIL
MARCIANO, NA BAND MINAS NESTE DOMINGO 09 DE ABRIL ÀS 8 HORAS DA MANHÃ.
Marciano Alves Teixeira, nasceu no dia 07 de dezembro de 1955, em Araúna, em Guapé MG, cidade do sul de Minas Gerais. Começou aprendendo violão aos 7 anos de idade. Um violão que seu pai tinha de cravelhas de madeira da marca Tranquillo Giannini S/A.
Pegava vitrolas emprestadas e através dos discos vinis afinava o violão. Marciano chegou a mandar composições endereçadas à Linha Sertaneja Classe A para Léo Canhoto e Robertinho.
Ficava torcendo que gravassem uma de suas músicas. Hoje tem várias composições e algumas já gravadas. Já recebe direitos autorais pela execução de "Natureza em Desabafo" que fez em parceria com seu irmão Lázaro Mariano.
De tanto ver os solos de Barrinha quando fazia dupla com Silveira, Marciano aprendeu os solos e hoje é um virtuoso solista de violão caipira.
terça-feira, 30 de junho de 2015
EM 20 DE JUNHO NO ESTÁDIO CHICO ALVES
Estádio Chico Alves - Campo do
Atlético Piumhiense (Piumhi- MG) que abrigou os grandes jogos do Grande
Atlético, de nosso primeiro clube de coração, muita tradição no centro-oeste mineiro,
a Serpente do Oeste.
Foi neste local que vimos muitas festas juninas, as
visitas das grandes jogadores do Brasil, o Atlético Infantil e muito mais.
Público presente no Arraiá do Stallo. |
Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o
termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades
ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em
países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No
princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta
festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o
período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por
Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de
elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França
veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil,
influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de
artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora
para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas,
muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais
foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos
brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas
regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos
quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande
expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos
católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é
um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as
chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas
representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam
cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes
aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos
visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas
europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de
perto estas festas.
Comidas
típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do
milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades,
são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz,
pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho,
também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo
de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente,
batata doce e muito mais.
Tradições
Este
estádio ainda continua recebendo a tradição da cultura brasileira através da
recepção em seus palcos dos AMIGOS DO FORRÓ.
As tradições fazem parte das comemorações. O
mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa
dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez
mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de
incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum
a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas
ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas
janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem
degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são
tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas
por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas
típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente
ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado
o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que
querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o
“pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado
junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As
mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
Amigos do Forró |
Tivemos o prazer de cantar ao lado de Adilson Gonçalvez nosso grande cantor que fazia dupla com o saudoso Arildo.
Adilson Gonçalvez |
Fonte: http://www.suapesquisa.com e acréscimos de Lázaro Mariano.
Cidades do Centro-Oeste de MG têm fogueiras gigantes em festas juninas. Em Oliveira, festa tradicional tem queima de fogueira de oito metros.
Paróquias já começaram programação junina em Divinópolis.
Paróquias já começaram programação junina em Divinópolis.
Anna Lúcia Silva
Do G1 Triângulo Mineiro
As tradicionais festas juninas já começaram em todo o país e no
Centro-Oeste de Minas Gerais a programação é extensa. Em algumas cidades, os
eventos se estendem até o mês de julho. Em Divinópolis, as barraquinhas já
foram montadas em algumas paróquias, mas serão realizadas também em clubes com
shows, atrações musicais e muita comida típica.
Tabocas
Em Tabocas, distrito de Abaeté,
a principal atração será uma fogueira de mais de 25 metros de altura.
Em Morro do Ferro, distrito de Oliveira, o destaque também é a
fogueira de oito metros. Tem ainda
programação junina em Conceição do Pará e São Gonçalo do Pará. Confira algumas
das opções de festas que prometem deixar região em clima de arraial.
No mês de junho o pequeno povoado de Tabocas em Abaeté se transforma
em uma mistura de religiosidade, fé e também muita música, dança e pedidos ao
santo casamenteiro durante a tradicional festa de Santo Antônio das Tabocas. O
destaque fica por conta de uma fogueira de mais de 25 metros que é queimada na
noite do dia dos namorados, dia 12 de junho. No dia do evento vários homens se
reúnem para recolher madeira e construírem a fogueira gigante que tem altura
aproximada de um prédio de quatro andares. Barraquinhas, shows pirotécnicos e
forró também fazem parte da festa.
Homens montando fogueira em distrito de Abaeté (Foto: Rita Arruda/Divulgação) |
Em Conceição do Pará as festas juninas têm forte influência na
cultura. O "Forró no Curral" é a festa com mais destaque, sempre
realizada em uma fazenda que fica na região central da cidade. Esse ano será no
dia 22 de junho, na Rua Isaías Teixeira Rezende, s/n, no Centro. Os ingressos,
segundo a organização, custam em média R$ 20. As festas ocorrem também em duas
escolas da cidade: Escola Municipal Dimas Fidellis Campos e Escola Estadual Doutor Isauro Epifânio.
Morro do Ferro
Fogueira em distrito de Oliveira tem mais de 8 metros (Foto: Emerson Ricardos Silva) |
Em Morro do Ferro, distrito de Oliveira, a festa junina que também
comemora o dia do padroeiro São João Batista, já faz parte do calendário
festivo. Durante o evento uma fogueira de mais de oito metros é queimada na
Praça Coronel José Machado. Formada com o emparelhamento da madeira, dezenas de
pessoas trabalham semanas antes para que a festa seja um atrativo. Esse ano o
evento será no dia 23 de junho. Na praça serão montadas mais de 40 barraquinhas
que oferecem os quitutes da época. Shows e missas também fazem parte da
programação do evento que atrai visitantes de toda a região.
Divinópolis
Em Divinópolis, a Joynina, principal festa junina da cidade, será no
dia 6 de julho. O evento é marcado pelas tradições do festejo, com quadrilha,
casamento jeca, barraca do beijo e jogos de pescaria. O traje típico é
obrigatório e tem premiação para os 'jecas' mais bem vestidos. Os prêmios são
simbólicos: milho, porcos, vacas, banquinhos. Os participantes vão ouvir o som
das bandas Gino e Geno e Aviões do Forró.
A 5ª edição do "Arraiá
Gonçalo" acontece nos dias 7, 8 e 9 de junho. Neste ano, a festa
homenageará os 100 anos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Além das delicias da
culinária típica junina, durante os três dias, o "Arraiá Gonçalo"
terá shows com Cristiano e Raphael, Lucas e Luan e Marco Túlio e Michel. Além disso, alunos das
escolas Felipe de Freitas, Coronel Epifânio Mendes Mourão, CEMEI e Benedito
Valadares farão apresentação de dança de quadrilha que contará também com um
casamento 'jeca'. A festa será realizada no Parque de Exposições a partir das 20h.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
O FORRÓ - PELOS AMIGOS DO FORRÓ
O QUE É O FORRÓ
Forró, é um ritmo e dança típicos
da Região Nordeste do Brasil, praticada nas festas juninas e outros eventos.
Diante da imprecisão do termo, é geralmente associado o nome como uma
generalização de vários ritmos musicais do Nordeste, como baião, a quadrilha, o
xaxado, que têm influências holandesas e o xote, que tem influência portuguesa.
São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador
de acordeão, que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um
zabumbeiro e um tocador de triângulo. Também é chamado arrasta-pé,
bate-chinela, fobó.
O forró possui semelhanças com o
toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e
holandeses, porque são ritmos de origem europeia a chula, denominada pelos
nordestinos simplesmente "forró", xote e variedades de polcas
europeias que são chamadas pelos nordestinos de arrasta-pé e ou quadrilhas. A
dança do forró tem influência direta das danças de salão europeias, como
evidencia nossa história de colonização e invasões europeias.
Além do forró tradicional,
denominado pé-de-serra, existem outras variações, tais como o forró eletrônico,
vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da década de
90 que utiliza elementos eletrônicos em sua execução, como a bateria, o
teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica; e o forró universitário, surgido
na capital paulista no final da década de 90, que é uma especie de
revitalização do forró tradicional, que eventualmente acrescenta contrabaixo e
violão aos instrumentos tradicionais, sendo a principal característica os três
passos básicos, sendo um deles o "2 para lá 2 para cá", que veio da
polca.
Conhecido e praticado em todo o
Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de Caruaru,
Campina Grande, Mossoró e Juazeiro do Norte, que sediam as maiores Festa de São
João do país. Já nas capitais Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió,
Recife, e Teresina, são tradicionais as festas e apresentações de bandas de
forró em eventos privados que atraem especialmente os jovens.
Origem do nome
O termo "forró",
segundo o filósofo pernambucano Evanildo Bechara, é uma redução de forrobodó,
que por sua vez é uma variante do antigo vocábulo galego-português forbodó,
corruptela do francês faux-bourdon, que teria a conotação de desentoação1 . O
elo semântico entre forbodó e forrobodó tem origem, segundo Fermín Bouza-Brey,
na região noroeste da Península Ibérica (Galiza e norte de Portugal), onde
"a gente dança a golpe de bumbo, com pontos monorrítmicos monótonos desse
baile que se chama forbodó".
Na etimologia popular (ou
pseudoetimológica) é frequente associar a origem da palavra "forró" à
expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi
inventada uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros
britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western,
promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a
ser pronunciado "forró" pelos nordestinos. Outra versão da mesma
história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco por Natal (Rio
Grande do Norte) do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar
dos Estados Unidos foi instalada nessa cidade.
Apesar da versão bem-humorada,
não há nenhuma sustentação para tal etimologia do termo. Em 1912, estreou a
peça teatral "Forrobodó", escrita por Carlos Bettencourt (1890-1941)
e Luís Peixoto (1889-1973), musicada por Chiquinha Gonzaga5 e em 1937, cinco
anos antes da instalação da referida base militar em território potiguar, a
palavra "forró" já se encontrava registrada na história musical na
gravação fonográfica de “Forró na roça”, canção composta por Manuel Queirós e
Xerém.
Os bailes populares eram
conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança"
ou ainda "forrobodão"já em fins do século XIX.
O forró tornou-se um fenômeno pop
em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forró de
Mané Vito", de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958,
"Forró no escuro". No entanto, o forró popularizou-se em todo o
Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país,
especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos
60 grandes forrozeiros fizeram sucesso, tais como Luiz Wanderley, Nino e Trio
Paranoá, Sebastião do Rojão, Zé do Baião e muitos outros que, posteriormente,
caíram no mais completo esquecimento. Uma possível causa para esse ostracismo
vivido pelos cantores de forró dos anos 60 e 70 na atualidade pode ser o
desinteresse do grande público pelo forró tradicional, aliado à falta de apoio
por parte dos grandes artistas da MPB regional.
Nos anos 1970, surgiram, nessas e
noutras cidades brasileiras, "casas de forró". Artistas nordestinos
que já faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luís Gonzaga, Marinês,
Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda) e outros surgiram. Foi nessa
década que surgiu a moda do duplo sentido, consagrada pelas composições e
interpretações de João Gonçalves. Outros grandes cantores do período foram
Zenilton e Messias Holanda.
A década de 1980 foi de crise
para o forró, o que fez com que grandes nomes do gênero carregassem na
maliciosidade das letras para atrair a atenção do público. Foi a década do
chamado "forró malícia" representado por nomes como Genival Lacerda,
Clemilda, Sandro Becker, Marivalda entre outros. Foi nessa década que a bateria
(esporadicamente utilizada nos anos 70) foi inserida oficialmente na
instrumentação do gênero, assim como a guitarra, o contrabaixo e, mais
raramento, os metais. A década de 1980 terminou sem que o gênero conseguisse
recuperar o prestígio e, nos anos 1990, surgia um movimento que procurou dar
novo fôlego ao forró, adaptando-o ao público jovem; era o nascimento do reinado
das bandas de "forró eletrônico", surgidas no Ceará, cuja pioneira
foi a Mastruz com Leite. Outros grandes nomes desse movimento são Calcinha
Preta (que impulsionou o crescimento do forró pelo Brasil e pelo mundo a fora),
Cavalo de Pau, Magníficos e Limão com Mel.
O forró é dançado ao som de
vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais destacam-se:
o xote, o baião, o xaxado, a marcha (estilo tradicionalmente adotado em
quadrilhas) e coco.
O forró é dançado em pares que
executam diversas evoluções, diferentes para o forró nordestino e o forró
universitário:
O forró nordestino é executado
com mais malícia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os
parceiros. Os principais passos desse estilo são a levantada de perna e a
testada (as testas do par se encontram), também conhecido pelo termo
"Cretinagem".
O forró no centro oeste mineiro era conhecido como BAILE DE BARRACA, executado com sanfona, dois violões, triângulo e uma dupla cantando. De vez em quando apareciam os canlangueiros mineiros dando suas palhinhas assim como Carminha e Sebastião Samuel. Grandes músicos como Ismael, Marciano, José Agostinho, TiRock, Evaristo, Fiico, Catute, Joaquim Catute, Nivaldo, Jorge da Viola, Lázaro Mariano no cavaquinho, Euripedes e Eurides, Joaquinzinho, Joaquim Custódio, Zé Paca, Israel fazendo o papel caricato de Antônio e Amadao (Jacó e Jacozinho). Podemos aqui citar inúmeros outros que fizeram carreira profissional como Túlio e Denise.
Amigos do Forró |
O forró universitário possui mais
evoluções. Os passos principais são: atrás e ao lado - abertura lateral do par; caminhada - passo do par para a frente ou
para trás; comemoração (xique xique) - passo de balançada, com a perna do
cavalheiro entre a perna da dama; giro simples; giro do cavalheiro; oito
(costas com costas) - o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo
outro; giro junto; giro solto; aviãozinho; giro ninja; quebra de braço; panamericano;
manivela; portinha; controle de mão; facão; Chanel ;banana; Modernização do
forró.
A modernização do forró teve
início a partir do final da década de 1970, quando a bateria passou a ser
utilizada de forma sutil em disco de artistas como Trio Nordestino, Os 3 do
Nordeste, Genival Lacerda e outros. Na década de 1980 a bateria, a guitarra e o
contra-baixo já faziam parte oficialmente da instrumentação dos discos de
forró. Luiz Gonzaga passou a fazer uso constante desses instrumentos a partir
do seu álbum de 1984, intitulado "Danado de Bom." A partir do início
da década de 1990, com a saturação do forró tradicional conhecido como
pé-de-serra, surgiu no Ceará um novo meio de fazer forró, com a introdução do
teclado e a exclusão de zabumba e triângulo. Também as letras deixaram de ter
como o foco o modo de vida dos sertanejos, e passaram a abordar conteúdos que
atraíssem os jovens, tranformando o gênero numa espécie de música pop com
influências de forró. O precursor do movimento foi o ex-árbitro de futebol,
produtor musical e empresário Emanuel Gurgel, responsável pelas bandas Mastruz
com Leite, Cavalo de Pau, Alegria do Forró e Catuaba com Amendoim. O principal
instrumento de divulgação do forró na década de 1990 foi a a rádio Som Zoom Sat
e a gravadora Som Zoom Estúdio pertencentes a Gurgel. Tal pioneirismo teve
críticas de transformar o forró num produto. Em entrevista à revista Época,
declarou Gurgel: "Mudamos a filosofia do forró: Luiz Gonzaga só falava de
fome, seca e Nordeste independente. Agora a linguagem é romântica, enfocada no
cotidiano, nas raízes nordestinas, nas belezas naturais e no Nordeste menos
sofrido, mais alegre e moderno(...)"
Grande parte das bandas de forró
fazem versões de clássicos do pop internacional, numa demonstração da real
afinidade dessas bandas, qual seja, a música pop.
A partir da década de 2000,
surgiu um novo tipo de forró eletrônico, fortemente influenciado pela axé
music. Exemplos dessa nova tendência são as bandas Aviões do Forró e Wesley
Safadão.
A banda de rock Raimundos fez
muito sucesso nos anos 90 misturando o forró com o hardcore, desde a composição
musical até as letras.
(Fonte Wikipédia com intervenções de Lázaro Mariano)
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